EDITORIAL | Câmara de Mari: um time de pelada que se encontra aos domingos
Foto: Reprodução Instagram/Via Câmara Municipal de Mari No início de 2025, a Câmara Municipal de Mari parecia disposta a mostrar força. O chamado “G6” — grupo de seis vereadores que se posicionava como linha de frente da fiscalização — surgiu como um contraponto barulhento ao Executivo. Ainda na terceira sessão do ano, chegou a colocar a prefeita Lucinha da Saúde contra a parede, com ameaças veladas de abertura de processo de cassação. Três secretários municipais foram intimados a prestar esclarecimentos — decisão ousada, tomada em menos de três meses de gestão da prefeita Lucinha. Um gesto que parecia sinalizar o início de um mandato legislativo vigilante. Mas tudo mudou rápido demais. As convocações desapareceram do debate, e a sociedade sequer foi informada das razões do recuo. O silêncio se impôs. O G6, outrora barulhentos, hoje parecem dissolvidos. Não há mais sinais de resistência organizada. A Câmara, por completo, optou por um clima de boa vizinhança. Sessões l...