1 ano. Muitas verdades contadas.
Há um ano, nascia o Paraíba 2.0. Não como um acaso, não como experiência digital ou mero exercício de opinião — mas como resposta. Resposta a um tempo de dúvidas, de distorções, de silêncios oportunos e ruídos calculados. Resposta ao desafio permanente de informar com velocidade, precisão e coragem, numa Zona da Mata paraibana que há décadas esperava por um jornalismo que olhasse de frente para suas contradições.
Hoje, 20 de novembro, quando completamos esse primeiro ano, reafirmamos o que nos trouxe até aqui: compromisso com a democracia, com a transparência e com a sociedade. Compromisso real — não retórico.
Nestes doze meses, o Paraíba 2.0 consolidou-se como voz independente, capaz de alcançar — e impactar — milhões de pessoas por mês. Voz que fiscaliza, cobra, investiga, analisa e se posiciona. Porque não há jornalismo relevante sem a disposição de contrariar interesses quando necessário. Não há jornalismo sério sem desconforto.
Seguimos adiante sem apadrinhamentos, sem concessões, sem o cálculo fácil. Seguimos com a certeza de que a informação é serviço público — e não moeda de troca. Seguimos com a convicção de que a crítica, quando feita com responsabilidade, é instrumento de cidadania.
Este manifesto não é um autoelogio; é uma renovação de compromisso.
Compromisso com quem lê, com quem confia e com quem discorda.
Compromisso com as ruas, com os bastidores e com os espaços que muitos preferem manter fechados.
Compromisso com a verdade — a possível, a verificável, a que se pode sustentar com fatos.
Ao completarmos um ano, reafirmamos que o Paraíba 2.0 não se curva.
Não se curva à pressão política.
Não se curva ao patrimonialismo local.
Não se curva ao medo ou à conveniência.
Somos — e continuaremos sendo — jornalismo rápido, factual, analítico, combativo, aberto ao debate e profundamente humano. Jornalismo que respeita as instituições, mas que exige delas o mesmo respeito. Jornalismo que entende que democracia se fortalece com crítica, não com adulação.
Que venha o próximo ano.
Que venham as histórias que ainda precisam ser contadas.
Que venham as verdades difíceis, os documentos ocultos, as contradições expostas.
Que venham também as boas notícias, quando elas existirem — porque a realidade não é só denúncia, é também construção.
O Paraíba 2.0 chega ao seu primeiro aniversário com gratidão, responsabilidade e a mesma inquietação que nos fundou.